O programa de hoje é uma despedida. É a despedida do Leandro, amigo querido e também um dos co-criadores do que foi essa grande aventura chamada Surra de Lúpulo. O episódio será leve e especial, uma homenagem a esse apaixonado por cerveja artesanal e rei das referências infinitas. Vamos relembrar momentos incríveis, risadas e histórias que vivemos juntos ao longo dessa jornada com os nossos mecenas, Evelyn, Pablo, Silvio, Thais, Almir, Djair e Giovanni. Ouça o programa na íntegra:
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Despedida do Leandro 🤘
Leandro, qual foi um dos episódios mais icônicos do Surra de Lúpulo pra você?
Para Leandro, um dos momentos mais marcantes em sua trajetória foi a abordagem do tema do alcoolismo, mas ele destaca também a série sobre as escolas cervejeiras como uma das mais icônicas. Essa série consistiu em dois episódios para cada escola, e foi revelador para ele perceber como cada escola cervejeira nasce a partir do comportamento dos consumidores. Isso provocou uma grande mudança na sua perspectiva sobre o que estavam construindo.
Em programas anteriores, ao discutir a escola cervejeira brasileira, o foco sempre recaía na produção: como desenvolver lúpulos locais, como criar um terroir próprio. No entanto, ao revisitar as raízes das escolas alemã e belga, que surgiram dos hábitos de consumo e das formas de beber, Leandro refletiu sobre a origem de uma escola cervejeira. A escola, afinal, não começa na produção, mas sim no modo como é vivida – começa “pela boca,” como ele mesmo descreve.
Os Mecenas relembram alguns episódios, como o feat. com as apresentadoras do Nunca vi um cientista, o episódio sobre botequins com o Preá e também o episódio sobre a Devassa. A IPAcondríaca diz que o programa mais icônico, para ela, foi o programa do Garret Oliver.
Conta um programa que, na gravação, a sua alma saiu do corpo?
Leandro lembra de um episódio específico com [null], onde a situação foi tão engraçada que Lud não conseguiu conter o riso. Apesar da simpatia do convidado, a câmera do Leandro captou claramente o quanto ele estava derretendo na cadeira de cansaço. Ele e Lud costumam trocar mensagens sobre a pauta durante o programa, coordenando perguntas ou ajustando a sequência do bate-papo. Mas, nesse momento, Leandro já nem estava mais atento à conversa paralela. Até que, de repente, Lud escreveu na pauta: “sua alma saiu do corpo.” Acabou virando um programa baixo da expectativa.
Os Mecenas também respondem sobre os episódios que acharam difíceis de ouvir, mas sempre explicando os motivos. Um ótimo feedback!
Quais eram as manias do Leandro pra gravar?
Leandro recorda que, no início, o microfone que usavam não era dos melhores, o que fica evidente pela qualidade do áudio. Ele gravava no escritório de sua casa, que é um quarto, e buscava melhorar o som com algumas dicas de uma amiga dubladora que havia montado um home studio. Ela recomendou usar toalhas e tecidos para abafar ruídos e sons externos. Assim, Leandro cobria tudo ao redor com uma coberta de onça – até a mesa – para reduzir o eco, enfrentando o calor intenso do Rio de Janeiro. Com vários tecidos pendurados, ele ria da engenhoca improvisada, até já tendo usado uma caixa estilo “Professor Pardal” para obter o som desejado.
Lud pergunta se Leandro ainda é cupim de copo ou se melhorou dessa “condição”: Leandro diz que se curou de ser cupim de copo, e que não está mais destruindo os copos. O último copo que quebrou foi o da Ruera, que foi quebrado pela sua sogra. Além disso, ele é dono de dois gatos, Lilo e Doritos, que sempre podem levar a culpa (risos).
Agora os Mecenas se despedem do Leandro, contando seus momentos favoritos e fazendo perguntas.
Como foi conciliar o podcast com sua carreira pessoal?
Leandro explica que só conseguiu conciliar os dois por conta do trabalho impecável da Lud na pré-produção. A Lud sempre criou as pautas e os dois sempre tiveram uma disciplina que permitia certa liberdade. Além disso, sempre fizeram episódios de gaveta para evitar imprevistos. Mas ele reforça que o mérito é da Lud e das conversas maravilhosas que o projeto o proporcionou.
Por fim, Leandro deixa sua mensagem final:
Minha primeira mensagem é um agradecimento. Vocês, Mecenas, são um respiro pra gente que se dedica tanto pra fazer esse trabalho e ver esse eco em vocês. É maravilhoso encontrar com vocês em eventos, ou nos nossos encontros. Mas outra coisa que foi muito legal para mim foi ver a cerveja de forma diferente – a cultura da cerveja. E outra grande coisa foi entrevistar tanta gente apaixonada pelo que faz. São pessoas apaixonadíssimas! E Lud, muito obrigado, por ter tido a ideia maluca, lá na capa preta, de “vamos fazer um podcast”. E se eu não encontrá-los novamente, bom dia, boa tarde e boa noite!
Adeus e obrigado pelos peixes!