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Podcast “Surra de Lúpulo”, ep. 64: Henrique Boaventura e Estevão Chittó encaram perguntas brabas e comentam sucesso do “Brassagem Forte”

ONDE OUVIR:
Henrique Boaventura e Estevão Chittó encaram perguntas brabas e comentam sucesso do Brassagem Forte

No episódio 64 do nosso podcast sobre cervejas artesanais, Surra de Lúpulo, Henrique Boaventura e Estevão Chittó encaram perguntas brabas e comentam sucesso do “Brassagem Forte”.

O início de tudo

Chittó é cervejeiro caseiro desde 2010, conquistando diversas medalhas em concursos regionais. Fundou a cervejaria Suricato com outros sócios e atua no podcast cervejeiro “Brassagem Forte” junto com Henrique. Engenheiro por formação, Chittó conta que trabalhou uma década na área da engenharia antes de entrar para o mundo das craft beers e tenta até hoje manter as duas paixões.

Já Henrique começou em 2012 fazendo um curso em Porto Alegre e se envolveu no lado competitivo do mundo cervejeiro, se formando como Juiz Nacional de Cerveja pela BJCP e ajudando a formar outros juízes pelo Brasil. Atualmente, Boaventura se divide entre a tecnologia, trabalhando como consultor em uma empresa e depois entra no ‘modo cervejeiro’, dedicando-se a essa outra função.

 Leiterinha e as perguntas brabas

Lud trouxe algumas perguntas dos nossos ouvintes e várias delas foram sobre a leiterinha. Chittó conta que esse assunto sempre vem à tona e explica que um dia teve a brilhante ideia de comprar duas leiterinhas, que são recipientes simples de plástico, para usar em testes como um fermentador pequeno adaptando uma torneira em cima e outra embaixo.

“Eu uso leiteirinha para aproveitar o mosto que fica no fim da brasagem. Assim consigo fazer vários testes mesmo com insumos caros”.

Henrique acha que atualmente o Brasil conta com uma boa variedade de equipamentos disponíveis com preços mais acessíveis e segundo nosso convidado, poucos itens são necessários para começar a produzir.

Leandro lembrou do programa com a galera do Brewstone Pub sobre a variedade da produção de rótulos no Brasil comparado à produção na Irlanda, por conta da qualidade e eficiência dos equipamentos disponíveis.

Relembre o papo com a galera da Brewstone Pub.

Amargor

 Outra pergunta que chegou para os nossos convidados foi sobre como trazer amargor para a bebida sem usar lúpulo. Henrique diz que gosta das misturas mais amargas e já fez testes com outros insumos. Para ele, você consegue ter uma cerveja boa, mas não igual à feita com lúpulo. Chittó conta que já fez uma cerveja usando erva-mate para atingir o amargor na bebida.

“A gente tem dezenas de defeitos diferentes na produção de cerveja. Alguns são irreversíveis, mas outros dá para consertar durante o processo ou depois da cerveja pronta. O que é defeito para alguns estilos, muitas vezes não é para um outro”.

Mosto Congelado

Ainda nas perguntas enviadas pelos nossos ouvintes, falamos sobre o mosto congelado e o que fazer. Henrique explica que isso acontece quando a fermentação ainda não está completa, podendo ter compostos que ainda não foram absorvidos pela levedura. Como sugestão, Henrique aconselha descongelar o mosto, adicionar uma nova levedura e tentar salvar a mistura.

Henrique foi lembrado por outro de nossos ouvintes sobre a promessa que fez a Chittó de fazer 10 litros de Kolsch. Chittó disse que Henrique só traz pequenas porções e ainda pede para descontar da promessa.

Certificação do Lúpulo

Lud perguntou o que significa uma muda de lúpulo certificada? Seria uma ‘planta com pedigree’? Henrique explica que existem pessoas que agem de má fé ao extrair a muda de uma planta e fazendo um clone, vendendo como um lúpulo diferente com certificado.

Para ter essa certificação é necessária uma entidade específica que diz se o lúpulo é realmente autêntico. Sobre as fazendas de lúpulo que começam a aparecer no Brasil, nossos convidados consideram que o mais importante é educar o produtor e o consumidor, pois o que realmente vai influenciar é o terroir do local. A influência é tanta que as mudanças ocorrem em uma mesma plantação, visto que cada uma recebe uma quantidade diferente de sol ou umidade da terra.

Podcast “Brassagem Forte”

Conversamos sobre o podcast ‘Brassagem Forte”, comandado por Henrique e Estevão. Ambos contam que são fãs do formato desde o início da amizade e sempre lamentavam a falta de conteúdos em português. Foi daí que veio a ideia de Henrique em fazer um podcast. Assim surgiu o Brassagem Forte. Segundo Estevão, os méritos são todos de Henrique, desde a ideia inicial até o processo de edição.

“Na minha cabeça era inconcebível começar um podcast sem saber fazer. O Henrique me convenceu de que a gente tinha que arriscar”.

No início, os dois gravavam com o celular no ‘modo guerrilha’. Ao longo do tempo, ajustaram o formato e passaram a ter uma periodicidade maior, aumentando o número de ouvintes.

“Agora, a gente faz a gravação ao vivo. No final, se não fosse pela diversão, não teria o podcast. É sobre essas duas criaturas e suas vontades de falar sobre cerveja com nossa visão meio deturpada das coisas. Desde o ano passado, migramos para episódios semanais e viramos 2021 com episódios planejados para o ano inteiro”.

Para acompanhar nosso papo, Lud tomou uma Cocotte, Leandro uma Zalaz, Henrique ficou com uma da Suricato e Chittó uma Zappa da Hops Company.

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