No episódio 02 do nosso podcast sobre cervejas artesanais, Surra de Lúpulo, conversamos com Baruffa, mente criativa e um dos sócios da Overhop, sobre o sucesso da produção artesanal no país.

Baruffa nos conta que começou a trabalhar no ramo de marmoraria com o pai e até hoje mantém seu próprio negócio. O ramo de cervejas artesanais veio em 2013 quando presenciou sua primeira brassagem: “A partir dali eu tomei um gosto absurdo, foi uma brassagem atrás da outra”. Hoje Baruffa toca as duas empresas, a marmoraria e a cervejaria: “3 (empresas), porque tem o bar que toma bastante meu tempo”.

“Fomos surpreendidos com coisas boas; uma história meio rápida, a gente não tem nem 4 anos de vida”.

Ouça o episódio de estreia do Surra de Lúpulo

Produção no Início X Produção Atual

“No início, conhecemos o pessoal da “Mistura Clássica”, começamos a produção da Dark Hop e Hop Goddess. A vaga na “Angels and Devils” veio depois com a Sweet Sophia”.

“Estamos há 1 ano e 3 meses na “Cervejaria Antuérpia”, a produção e a equipe são muito boas, tá bem bacana!” – Baruffa

Linha de Produção

Conversamos sobre os critérios que levam uma cerveja a entrar para uma linha de produção:

“2% do mercado é de craft beer, com um share absurdo em torno de 1200 cervejarias e mais umas 800 ciganas. Não comporta manter várias cervejas em linhas”.

“As outras cervejas, a gente faz sazonal para manter o mercado aquecido e os lançamentos sempre atraem um público diferente”.

Brew Pub

“Hoje eu vejo que pra montar uma fábrica você tem que ter uma produção mínima mensal muita alta, eu acho que não vale a pena sonhar esse sonho, tô mais inclinado numa montagem mais híbrida tipo brew pub. O conceito só muda de tamanho, é uma cervejaria que produz e vende no local de produção, isso não necessariamente determina o tamanho, pode produzir 500 litros ou 100.000 litros”.

Sondagem

Leandro perguntou se a cervejaria já recebeu propostas de compra:

“Acho muito difícil uma cervejaria cigana ser comprada. Acho mais possível uma parceria, não aquisições.”

Ludmyla também comentou sobre a banalização dos novos lançamentos, principalmente entre as New England’s e as Juice IPAs:

“Essa banalização complica bastante. Tentamos trabalhar com lúpulos novos ou esquecidos no mercado. Todas as nossas New England têm uma história diferente, lúpulo experimental, lúpulo de fora, já botamos café, vai ter sempre uma diferenciação para não banalizar. As pessoas ainda estão ligadas a rótulos”, completa Baruffa

“Acho que a galera tá errando a mão, tá ficando tudo parecido demais!” – Ludmyla

Tem espaço pra mais uma?

Perguntamos se é o momento para empreender em uma nova marca:

“Nesse momento, de jeito nenhum. É um momento de maturidade das cervejarias existentes, não para lançar um rótulo novo”.

“A gente abordou nosso público de uma maneira mais leve, nossas lives, instagram, facebook, postagens de fotos de momentos bacanas com a gente”.

 

Surra de Lúpulo

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