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Podcast Surra de Lúpulo, ep. 03, Dia das Mães com a sommelier Bia Amorim, criadora da revista ‘Farofa Magazine’

ONDE OUVIR:
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Nosso terceiro episódio do podcast sobre cervejas artesanais, Surra de Lúpulo, vem em clima de Dia das Mães. Convidamos a sommelier e mãe Bia Amorim, referência no mercado de cervejas artesanais, consultora de diversas cervejarias no Brasil, criadora da Revista “Farofa Magazine” e também foi jurada do concurso “Mestre Cervejeiro”, produzido pela Eisenbahn. Apaixonada por vários estilos, Bia afirma ter uma cerveja favorita a cada ano e falou sobre diversos temas como a conciliação da maternidade com a vida de sommelier de cerveja.

Maternidade e Cerveja

Bia conta que em 2005 encarou a maternidade aos 22 anos quando fazia pós-graduação em gestão de negócios e também um curso de sommelier de vinhos que foi obrigada a interromper por conta da gravidez. Em 2010 foi trabalhar com cervejas artesanais na área de marketing e relacionamento, se especializando depois como sommelier, agora de cervejas.

Bia fala da importância da sommelieria de cervejas em orientar e passar as informações corretas sobre os ingredientes, quantidade de consumo, ambientação, principalmente sobre as cervejas artesanais.

Ouça o episódio 2 do Surra de Lúpulo, com Baruffa.

Farofa Magazine

Também falamos sobre a revista “Farofa Magazine”. Tudo começou em 2015 com um evento de rua em Ribeirão Preto chamado “A Feira”, que reuniu quinze mil pessoas, com comidas regionais e cervejas da cidade. Bia percebeu que a demanda por entretenimento era alta e teve a ideia de desenvolver um guia gastronômico que futuramente se tornaria a revista Farofa Magazine. Distribuída gratuitamente, a revista sempre prezou pela democratização do bom conteúdo. Por conta da situação pandêmica, o guia impresso foi interrompido, mas o site continua com muito mais conteúdo, além de ser possível baixar o pdf das 3 revistas (2017, 2018 e 2019) gratuitamente.

Responsabilidade

Lud falou sobre o processo de maturidade que vem passando, mudando seu padrão de consumo de cervejas, bebendo muito menos do que costumava beber. Bia conta que virou escrava do próprio paladar:

“Não consigo sentar num bar e não sentir o diacetil ou oxidação. Então quando eu quero me divertir eu bebo outra coisa. Beber por prazer hoje tem que ser um vinho, um cocktail”.

 

Proibido Pra Menores

Falamos sobre a relação em casa com os filhos ainda menores e as bebidas alcoólicas. Bia conta que seu filho, Matheus, tem uma clareza muito grande quanto ao consumo de bebidas alcoólicas antes dos 18 anos, mas já ajuda no trabalho da mãe lendo os artigos da “Farofa Magazine” e até ajudando a editar e revisar.

“Eu vejo que muita gente tá entrando agora no mercado já nessa vibe do saber beber, é com uma outra cabeça diferente da gente”.

Lud lembrou as diferenças dos hábitos nos anos 80 quando o consumo de álcool estava muito associado à celebração e com isso os jovens começaram a beber muito cedo e muito mais do que deveriam.

Leandro conta que seu filho mais velho, com 13 anos, já demonstra certa curiosidade, mas também se mostra muito consciente em relação ao consumo de bebidas alcoólicas antes dos 18 anos.

Mãe e Sommelier

Sobre dividir seu tempo entre ser mãe e todas as suas atividades profissionais como sommelier, Bia fala sobre qualidade e quantidade nos relacionamentos familiares e no trabalho:

“A qualidade de tempo é mais importante que a quantidade de tempo que passo com meu filho. É exatamente o mesmo conceito filosófico que a gente carrega como profissional: “menos” é melhor no sentido de saúde e limites. Na maternidade, “menos” é não ter que fazer tantas coisas ao mesmo tempo. Se eu fosse resumir em uma música a maternidade e ser sommelier seria “O Bêbado e o Equilibrista”, com certeza.”

 

Erramos

No Episódio 01 do nosso podcast, Leandro se referiu à cerveja Deus como uma cerveja trapista. Deus Brut des Flanders é uma cerveja Belga, artesanal, espumante, sofisticada e complexa, sendo a primeira cerveja produzida através do método champenoise. É produzida na Bélgica e envasada na França. Também aproveitamos para corrigir a informação sobre a cerveja “Capa Preta” que não é produzida em Belo Horizonte mas sim em Nova Lima.

Para acompanhar nosso papo, Ludmyla bebeu uma Long Road, Hoppy Saison, da Cervejaria Três Orelhas, Leandro escolheu uma American Lager da Cervejaria Mohave, uma Coyote leve, refrescante e muito gelada e Bia apreciou uma Saison daCervejaria Blondine.

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