A aproximadamente nascia a Feira Naturebas, uma feira de vinhos de fermentação espontânea, de baixa intervenção e orgânicos. Evento que surgiu como consequência de um movimento produtivo percebido pelos organizadores, Lis Cereja e Leo Reis.
De lá para cá, saiu de um pequeno encontro para um evento que já reuniu milhares de pessoas e influenciou a entrada destes vinhos em restaurantes com estrelas Michelin. Encontrando seu espaço entre os conservadores consumidores de vinho e até entre os concorridos restaurante que se enquadram no modelo de “fine dinning”. E é isso que desejamos também para as cervejas ácidas complexas brasileiras, né?
O que podemos aprender com eles? Quais os paralelos?
Temos muito a aprender com a experiência que o mundo do vinho natureba, desde modelo de negócio, seu histórico de relacionamento com a gastronomia e mesmo olhar para a produção do vinho natureba para trazer técnicas para a produção de cervejas ácidas complexas. Os paralelos e caminhos simultâneos que estes mundos caminham são diversos e precisamos ampliar a colaboração com esse mercado.
Neste último episódio da primeira temporada de Encontros Selvagens, o último áudio das mesas de discussão do 1º Encontro do Mundo das Cervejas Selvagens Brasileiras que ocorreu na semana da Feira Naturebas de 2022. Trazemos estes paralelos e diferenças entre as cervejas selvagens com uva e o vinhos naturebas para uma discussão com Beto Tempel (Mestre Cervejeiro na Cervejaria Trilha), Ivan Tissato – Enólogo & Fundador na Vinícula Dom Dionysios, Fundador e Cervejeiro na Cervejaria Donner e Lis Cereja, Sommelier, Empresária (Fundadora na Enoteca Saint Vin Saint), Educadora e Divulgadora.