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Podcast “Surra de Lúpulo”, ep. 61: Marcelo Barão, da “Devaneio do Velhaco”, lembra história da marca e explica estratégia de branding

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No episódio 61 do nosso podcast sobre cervejas artesanais, Surra de Lúpulo, Marcelo Barão, da “Devaneio do Velhaco”, de Porto Alegre, lembra história da marca, explica estratégia de branding e fala sobre concursos cervejeiros.

Ortodontista por formação, Marcelo foi dos bares gaúchos para a Europa, conhecendo vários países e mais sobre o mundo cervejeiro. De volta ao Brasil, juntou-se com Kauai Padaratz e Thiago Oliveira e começaram a desenvolver o projeto da “Devaneio do Velhaco”. Em 2019, Marcelo largou de vez a ortodontia e passou a se dedicar integralmente a “Devaneio”, responsabilizando-se pela gerência dos colaboradores e parceiros.

A História da Marca

Ele conta que, em 2013, começou a desenvolver a ideia com seu irmão Bruno, sem ainda saber se o projeto se tornaria um bar ou uma cervejaria. Cogitaram ser ciganos, depois pensaram em uma cervejaria com fábrica própria em algum galpão alugado, até que veio a ideia de usar a casa da avó, uma antiga construção no Centro Histórico de Porto Alegre, que estava em mau estado. Bruno tinha tido um sonho com seu tataravô que dizia para ele montar a cervejaria no local. Foi o que faltava para começarem a construir a “Devaneio do Velhaco”.

“O Bruno levou o projeto para a avó conhecer. Ela olhou e disse: ‘Meu filho, não bota dinheiro bom em lugar ruim!’”.

O primeiro grande desafio foi levantar a documentação necessária para a construção de uma indústria no meio do centro histórico da cidade, mantendo a estrutura da casa. Ter um pouco dessa história passando pelo produto os incentivou a esperar dois anos pela licença e mais um ano de obras para levantar o bar e a fábrica.

Relembre nossa comemoração de 1 ano e ouça o episódio especial!

Concursos cervejeiros

Perguntamos para o nosso convidado se a “Devaneio” já tinha se inscrito em algum concurso cervejeiro. Barão conta que no início chegaram a investir na ideia de competir nos eventos do tipo, e chegaram a levar uma medalha de bronze com um rótulo mais ‘genérico’. Já outros rótulos, com propostas mais inovadoras, não ganharam nada. Marcelo explica que, para fazer parte desses concursos, é necessária a repetição do processo para aprimorar a receita e esse não é o objetivo da cervejaria.

“Até 2020 a gente servia 17 cervejas diferentes sem seguir um estilo, todas armazenadas em barris, sem envase. Viabilizar isso para um concurso é muito difícil. A Devaneio não tem como ter um modelo assim até por um limite de espaço físico da fábrica. O que a gente tenta fazer é se colocar numa posição que ainda não é ocupada. Não ser só mais um no meio de tanta gente fazendo a mesma coisa, e sim chegar nas pessoas com algo que ninguém fez”.

Rótulo do Velhaco

Falamos sobre o “Rótulo do Velhaco”, projeto de branding premiado e desenvolvido pelo Studiobah para a marca.  Com experiência na área cervejeira, tendo como clientes a cervejaria Factory e a Suricato, o estúdio passou quase cinco meses montando o projeto entre idas e vindas até chegar no resultado final.

“O trabalho deles é muito perspicaz, criando pilares que embasam a marca em sua própria linguagem que vai ser colocada para o público. A gente deu total liberdade pra eles, como se estivessem pintando um quadro em branco. O resultado foi uma arte viva, coerente com tudo que tínhamos pensado. Construímos juntos o manifesto da marca, transparecendo para o nosso público o que era a “Devaneio do Velhaco” em si.

Incubadora de Ciganas

Marcelo revela que faz parte dos projetos a médio prazo construir outra fábrica com equipamentos de ponta abastecendo as produções ciganas parceiras e também a “Devaneio”, possibilitando a fabricação de uma linha de produtos mais high end.

Planos Futuros

Lud perguntou sobre os próximos projetos da marca, incluindo a construção de uma fábrica maior em parceria com Lucas Meneghetti, da Roister. Marcelo conta que a limitação de espaço tem sido um obstáculo, dificultando a diminuição do custo de produção, o que impede o alcance a um público maior.

“Depois de três anos de know-how de fábrica, a gente se sente pronto para expandir e abrir algo novo. Antes da pandemia, íamos investir em outros projetos, mas resolvemos unir nossas forças para montar uma estrutura maior. Convidamos o Lucas Meneghetti da Roister, pois consideramos os eventos que ele promove impressionantes, além dele também ter seus próprios rótulos. Vamos fazer esse projeto juntos desenvolvendo uma marca própria para atingir outros mercados. Até o final de 2021 a gente espera ter isso consolidado”.

Para acompanhar nosso papo, Barão tomou uma Nós da Lógica da “Devaneio”, Lud tomou uma Spontaneous da “Zalaz” e Leandro uma Barbaquá da “Colorado”.

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