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Podcast “Surra de Lúpulo”, ep. 26: criação e aceleração de cervejarias com Franken e Kunrath

ONDE OUVIR:
Startup cervejeira com Franken e Kunrath

Startup cervejeira com Franken e KunrathNo episódio 26 do nosso podcast sobre cervejas artesanais, Surra de Lúpulo, vamos entender mais sobre o funcionamento da startup cervejeira criada por Franken e Kunrath, da Startup Brewing, que vem ajudando a inovar e derrubar barreiras na produção de cerveja artesanal no Brasil.

Hora de inovar

Os sócios da Startup Brewing, Franken e Kunrath sempre trabalharam no mercado de TI, voltado para o e-commerce. Muito focados na parte estratégica de multinacionais e em gestão de projetos voltados para a tecnologia, como implementação do internet banking e sistemas para o e-commerce, os amigos começaram a fazer cerveja em casa em 2016.

Startup cervejeira

Em 2017, foram para Itupeva, onde estabeleceram a Startup Brewing. A produção cervejeira inicial e que consta no branding da marca trazia rótulos com elementos espaciais, como o foguete, fazendo menção ao lançamento do projeto.

“Foguete não tem ré. A ideia é essa, crescer rápido, com coesão e trazer as cervejarias para participarem desse ecossistema, acelerando esses caras. Essa foi a ideia inicial.”

Aceleradora e incubadora de cervejarias

No modelo de negócio da Startup Brewing, inicialmente, não tinha uma fábrica. No entanto, após fazerem alguns testes, Franken e Kunrath mudaram de ideia por questões tributárias que envolveriam o empreendimento.

“Se a gente fosse cigano, a gente não conseguiria crescer do jeito que a gente quer.”

Os executivos até tentaram seguir o modelo cigano, mas foi um processo bastante sofrido devido à distância e dificuldade em acompanhar o passo a passo da produção da cerveja.

Foi então que eles começaram a desenvolver um aplicativo com tecnologia que ajudasse os cervejeiros ciganos a estar mais perto da produção, mesmo que de longe. E para acelerar o crescimento da Brewing, montaram a fábrica com flexibilidade para produzir todo tipo de receita.

“[Queremos] usar nosso ecossistema para apoiar esses ciganos. A gente identifica aqueles que se encaixam melhor no nosso portfólio e propõe uma parceria mais estreita.”

A escolha do local da fábrica, Itupeva, foi 100% logística. Ficando a 45km de São Paulo, cerca de 30 minutos de carro.

“As rodovias nesta região são muito boas. Estamos muito bem servidos dessas artérias para escoar nosso produto.”

Pandemia e Trub Session

Com uma produção em grande escala, mas com o poder de venda do consumidor menor, também por conta do fechamento de bares e restaurantes, Franken e Kunrath tiveram que buscar soluções para as cervejas produzidas na Brewing.

“A gente encara os problemas como oportunidades. É difícil, complicado ter uma visão dessas, mas olhar pra frente e tentar ter ideias, a gente costuma ter. A gente dialoga bastante para inovar.”

“Não tinha tempo nem líquido suficiente para absorver toda aquela massa de lúpulo. Só não sabíamos que dava pra fazer uma re-infusão em outro tanque. Na verdade, é uma questão de cálculo, porque essa absorção tem um limite, uma saturação e a gente começou a acompanhar. Chegou num ponto de saturação que estávamos desperdiçando esse lúpulo. Tomamos as medidas cabíveis para isolar o oxigênio.”

Foi então criado um procedimento técnico para tirar o lúpulo de dry hop, que seria jogado fora, para ser reaproveitado em outro tanque.

“Dry hop é o uso do lúpulo na parte fria. Nessa adição pegamos os óleos essenciais e esse lúpulo é adicionado na parte fria.”

A importância de estar em movimento

Para Franken e Kunrath é interessante manter uma constância em lançamentos. De março a outubro, lançaram mais de 20 rótulos no mercado.

“Lançamento é algo que puxa venda. Então pensamos em fazer o máximo de lançamentos para manter o volume de vendas da startup. Começamos a inventar rótulos e lançar para manter vivo.”

Com as dificuldades da pandemia, focaram no Beer geek e no marketing digital, usando as redes sociais de forma mais estratégica, o que foi excelente para a marca. Ao trazerem mais conteúdo e informação, aumentaram o engajamento e ganharam uma visibilidade maior junto aos consumidores.

Custo-benefício – A Linha Unicorn

Os empresários acreditam que ainda há uma resistência com as cervejas artesanais por conta do preço ser limitante. Uma garrafa custa 15, 20 reais, enquanto cervejarias de massa são mais agressivas no preço final junto ao consumidor.

Por isso, criaram a linha Unicorn, com um preço mais acessível, mas sem perder a qualidade e com um constante trabalho de estudo da engenharia de preços para que a fábrica se torne cada vez mais eficiente.

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