2013
Público: 20 mil cervejeiros
Local: Terreirão do Samba
Tretas: seria no Píer Mauá, mas a demolição do Elevado da Perimetral gerou mudanças de planos em cima da hora. Poucas opções de comida e muito calor.
Copo: uma tulipa bonitinha da Cisper de 200 ml.
Destaques:
– Bodebrown com a sua KombIPA (6 torneiras)
– Jeffrey e seu sucesso meteórico da Niña (não é a minha cerveja) mas que agradou muita gente;
– Cervejaria2Cabeças: arrancou o rótulo das garrafas e adicionou mais lúpulo – a Hi5 se transformou em X-BlackIPA e a MaracujIPA, em X-IPA com Maracujá.
– Cervejaria Invicta: atendeu com irreverência e lançou a 1000IBU – apesar de uma boa cerveja, não tinha toda essa potência.
2014
Público: 25 mil
Local: Terreirão do Samba
Tretas: grandes filas nos banheiros e nos pontos de compra de “dinheirinho”
Copo: modelo estilo caldereta, de 300 ml, mas com marcação de 200 ml para doses menores da Nadir Figueredo.
Novidades: Investiram em ar condicionados e deram mais atenção para as comidas, incluindo o Hell’s Burger.
Destaques:
– Weird Barrel (Ribeirão Preto): lançamentos como a Pirate’s Flip, Session IPA muito refrescante; Naughty Grog, uma ótima Black IPA.
– Bodebrown e a sua KombIPA novamente arrebatando o coração dos cervejeiros.
– As novatas (naquela época) 3 Cariocas e Three Monkeys.
– Colorado: ainda fora do guarda-chuva da AMBEV. Apresentava ao público Vixnu Victória.
2015
Público: 38 mil
Local: 2 armazéns do Píer Mauá
Treta: altos preços – doses de 200 ml vendidas no festival custavam quase o mesmo preço que garrafas de 600 ml da mesma cerveja fora de lá.
Copo: pouca diferença com relação ao de 2014 – uma leve mudança na caldereta da Nadir Figueiredo. Capacidade para 300 ml, com marcação de dose de 200 ml.
Destaques:
– Criatividade nos estandes das cervejarias, como a Jeffrey (72 m²) que associada à chef Roberta Sudbrack misturou cerveja com hot dog gourmet e bombou (adorei o hot dog, mas ainda não entendo a fissura pela Niña).
– Os food trucks trouxeram mais opções para todos os gostos.
– Bodebrown mudou de kombIPA para estande com 21 torneiras
2016
Público: 48 mil
Local: 3 armazéns do Píer Mauá
Tretas: enooooooooormes filas que começavam na entrada do evento e seguiam até a Praça Mauá no sol desértico do Rio. Lançamentos das cervejarias, em pequenas quantidades e em dias e horários determinados, não permitiam que todos os interessados tivessem acesso.
Copo: frustação, mesmo copo do ano anterior. Caldereta da Nadir Figueiredo, com 300 ml, e marcação de dose de 200 ml.
Destaques:
– Mais food trucks pra matar a fome, mais cervejarias e rótulos para matar a sede.
– Os estandes continuaram sendo um show de criatividade a parte, com menções honrosas ao parque de diversões da Jeffrey; o simpaticão estante da Brassaria Ampolis com a árvore de mé.
– O sistema de pagamento mudou de dinheirinhos de banco imobiliário para o cartão recarregável.
2017
Público: 60 mil (estimativa)
Local: 3 armazéns do Píer Mauá
Copo: bendita renovação do copo, que voltou a ser fornecido pela Cisper. O lindo copinho estilo half pint inglês agradou de cara.
Tretas: copo bonitinho mas ordinário. O copo possuía 300 ml e uma dose de 125 ml, que não correspondia a realidade – a marcação, na verdade, indicava 25% a menos.
Destaques:
– Apesar do preço caríssimo do ingresso, a organização tentou minimizar esse impacto oferecendo a meia entrada social, com a doação de 1kg de alimento não-perecível.
– Cervejas de quase todas as regiões do país chegaram ao festival, trazendo novos estilos, sabores e técnicas. Memoráveis: WayBeer – Rock Your Taste (PR), Lohn Bier (SC), CERVEJARIA MANIBA (RS), Cervejaria Seasons(RS), Suricato Ales(RS), Bodebrown (PR), EKÄUT Cervejaria Artesanal (PE), Cervejaria Dádiva (SP)
Ano que vem tem mais!